domingo, 11 de abril de 2010

O Porto e a candidatura do Doutor Fernando Nobre

A candidatura presidencial do Doutor Fernando Nobre, importantíssima em termos nacionais, pode revestir-se de especial relevância para toda a AMP e muito especialmente para a cidade do Porto.
O Porto há décadas que perde protagonismo e importância no contexto nacional e consequentemente no internacional.
O Porto que foi uma referência em vários contextos – do económico-empresarial ao científico-cultural – é hoje quase uma insignificância (apesar de algumas excepções).
Há várias razões que contribuíram para esta triste realidade, mas o facto do Porto se ter acomodado às lógicas exclusivamente partidárias no seu legítimo combate por notoriedade e importância no contexto nacional, deixando morrer outros meios de intervenção cívica e de diferenciação, servindo o “Porto” apenas como trampolim para Lisboa de vários dos seus protagonistas, condenou a cidade e a região de que é capital natural a servir interesses alheios e não os seus. O resultado está à vista.
O Porto tem sido usado e abusado pelos aparelhos partidários e permitido a ascensão de demasiados medíocres interessados nos seus próprios umbigos.
Se não fosse a Casa da Música ou Serralves, o Porto, estaria reduzido aos êxitos do Futebol Clube do Porto e à guerra dos foguetes entre Porto e Gaia.
Convenhamos que é pouco. Muito pouco.
Por tudo isto chegou a altura do Povo do Porto, o povo herdeiro daquele a quem nem Bispo nem Rei fez medo, de dizer e de fazer de sua justiça.
O Doutor Fernando Nobre é o candidato da cidadania. Não da cidadania poética mas da cidadania da acção clara e inequívoca pelo bem dos demais.
O Doutor Fernando Nobre é o candidato que conhece o País e as potencialidades do Porto enquanto território onde a generosidade e amor ao trabalho foram bandeiras.
Bandeiras que o Doutor Fernando Nobre tem condições de ajudar o Porto a recuperar, para fazer a diferença num Portugal contemporâneo, inserido na amplitude do mundo, atento à Universidade, às Empresas, à Inovação e à Cultura.
MNN

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